

Gênero: Death Metal
País: Brasil
Ano Lançamento: 2002
Comentário: Boas novas para o underground brasileiro: eis que a banda In Hell lança seu full-length, Suffering in Hell. O mais engraçado é que a banda batizou o seu álbum de uma maneira altamente inteligente, a saber: trata-se de um título que já conduz o ouvinte a imaginar algo bem destruidor, devastador, barulhento, nos moldes de Morbid Angel e Slayer. O fato é que isso não fica somente na imaginação: é tudo muito rápido e tão rápido que ao final da escutada, você sente seu cérebro altamente confuso. Mas não vou parar com os elogios por aí: a banda possui ótimos músicos em seu line-up. Quando da gravação desse álbum, tínhamos Guilherme Röemer (guitarra e vocais), Paulo Ferramenta (batera), Caio Soares (baixo) e Maurício Nogueira (guitarra), que faz parte do Torture Squad e era guitarrista da banda Krisiun quando esta ainda era um bebê. O álbum, muito bem bolado, com melodias e harmonias muito bem construídas e tocadas, possui momentos de pancadaria bastante variados: ora ouvimos um verdadeiro massacre sonoro, com a barulheira típica do Death Metal, ora temos passagens mais lentas, mas não menos ensurdecedoras que as demais músicas. A banda possui uma média alta em termos de empolgação sonora, mas vou destacar duas obras que sobem um patamar mais alto dessa média que as restantes: Well Honour, um Death Metal rápido, ríspido, com riffs de guitarra verdadeiramente massacrantes. Nela, sentimos como se estivéssemos sofrendo alguma perseguição bastante sinistra: chega a dar calafrios em certas partes! Depois que o clima de filme passa, vem a pancadaria cujo destaque maior fica para o duo bateria-guitarra, que é simplesmente avassalador! Em seguida, destaco Armageddon, que já começa chutando o pau da barraca, com guitarra-baixo-bateria bastante rápidos, mas não caóticos. Digo não caóticos devido ao fato dessa música ser mais melodiosa, mais apreciável aos ouvidos de quem gosta do estilo começo, meio e fim com solos aqui e ali para fechar tudo com chave de ouro. Mas o interessante é que essa é uma música com uma construção bem manjada, mas ela não é nada cansativa: tudo está no seu devido lugar, mas o ouvinte sente vontade de repetir a música toda hora pra bater cabeça. Mais para o final da música, ela fica mais lenta, onde tudo fica tão bem arranjado que o ouvinte sente como se tivesse tomado todas as biritas do mundo e, após o último gole de pinga, começa a sentir uma tontura extasiante. Em outras palavras, uma música muito empolgante! Agora, façamos justiça: o único motivo pelo qual não irei dar a nota máxima para a galera do In Hell nesse debut será pela produção do álbum. A capa está muito bem desenhada e tal, convidativa e tudo o mais. Mas em termos de produção sonora deixou um pouco a desejar. Está tudo muito tosco para um debut! Leitores, com certeza vocês farão uma ótima aquisição caso resolvam adquirir o material do In Hell. Para quem gosta do underground brasileiro, este álbum é presença obrigatória! Essa banda ainda vai dar o que falar, basta aguardar!
Maris
(Ripado do CD)
Tracklist:
02 - The Insignificance
03 - Armageddon
04 - Purgatory
05 - In Hell
06 - Profane Creation
07 - Without Aparent Salvation-The End
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