terça-feira, 28 de junho de 2011
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Madder Mortem - Discografia

13 comentários
Gênero: Progressive Doom Metal/Gothic Metal
País: Noruega
Comentário: Madder Mortem é algo muito íntimo para mim; que de tão íntimo, o texto abaixo fora escrito muito antes desse post sequer existir − quando a idéia de postar a discografia era algo muito vago e longínquo. Esse texto originalmente é um trecho de uma carta que escrevi para um “amigo” meu, a qual viria acompanhada de um CD contendo a discografia do Madder e, no entanto (por timidez), nunca fora entregue. O texto não foi modificado, deste modo, nota-se a repetição de determinadas informações (gênero musical, país, etc.).
Conheci esta banda quando tinha 15 anos e ela permanece em minha vida até hoje. Sendo assim, de nada me importa acertar nas tags, ser feliz ou infeliz na resenha, falar muito ou pouco, cometer erros em minha abordagem, etc. Este é o post de uma fã incondicional de Madder Mortem; então, se você não gosta de pagação de pau, não perca seu tempo (não continue a ler): passe direto para os links ou, então, caia fora!

Bom, como eu havia lhe prometido: eis a discografia do Madder Mortem. Esta banda é norueguesa e fora formada em 1993 pelos irmãos Kirkevaag − Agnete (vocais) e BP M. (guitarras, voz e percussão) − e outros, os quais não mais pertencem à banda.
Primeiramente, a banda chamara-se Mistery Tribe, e sob este nome, gravou tão-somente uma demo intitulada Day in Sorrow. Apenas em 1997, mudou-se para o nome Madder Mortem (não consegui descobrir o porquê deste nome!).
Essencialmente o som produzido pelo Madder é um Progressive Doom Metal misturado com Gothic Metal (eu realmente não gosto de usar este termo − “Gothic Metal” − todavia sei que a presença dele poderá lhe elucidar mais!), trazendo ainda influências de outros gêneros.
As músicas são poéticas, desta forma, contêm sempre algo que está além do que verdadeiramente se vê/ouve (tais quais as capas dos álbuns). Elas também são cantadas entre estranhas e encantadoras oscilações vocais da Agnete. Também se deve destacar a imponência do contrabaixo e as galhofagens (quase, de certo modo, “psicodélicas”) das guitarras e a atmosfera introspectiva criada, sobretudo, pelos instrumentos de percussão.
Acredito que Madder Mortem é uma daquelas bandas que lhe conquista da forma mais cruel e arrebatadora possível, onde a ânsia pelas músicas é algo constante e involuntário. Entretanto, você deve tomar cuidado com esta minha deliberada rasgação de seda, pois, lembre-se: músicas são extremamente subjetivas!
Deste modo, recomendo-lhe que ouça primeiro o álbum Desiderata, pois este é o álbum mais famoso deles e, a meu ver, o teste de fogo da banda: se você gostar dele, a probabilidade de gostar dos outros é bem maior, haja vista que ele traz toda bagagem já exposta pelo Madder. Em seguida, ouça o Eight Ways; depois você pode escolher entre o All Flesh is Grass e o Deadlands, pois penso que estes álbuns estão no mesmo nível, e a ordem dos fatores não mudaria o resultado! Por fim, escute o álbum Mercury e tão-somente por último ouça o Misty Sleep, pois este último é deveras introspectivo e foge um pouco do som de cujo Madder produziu ao longo dos anos.

Por fim, tenho três observações a fazer:
1 - A faixa nº1 (Undertow) do álbum Mercury, segundo minhas pesquisas, não está cortada, ela é daquele jeito mesmo.

2 - Não cito o álbum (EP?!) Where Dream and Day Collide no texto, porque naquela época desconhecia sua existência. No entanto, para mim, ele pode ser ouvido após o Eight Ways.

3 - Todos os álbuns possuem bitrate de 320kbps, exceto o álbum Misty Sleep que é de 250kbps (infelizmente não consegui com 320).




Misty Sleep (1997)

Tracklist:
01. Under Another Moon
02. He Who Longed for the Stars
03. Sonatine for the Desired One
04. Lesser Times
05. Misty Sleep



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Mercury (1999)

Tracklist:
01. Undertow
02. Under Another Moon
03. He Who Longed for the Stars
04. These Mortal Sins
05. The Grinding Silence
06. Loss
07. Remnants
08. Misty Sleep
09. Convertion



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All Flesh Is Grass (2001)

Tracklist:
01. Breaker Of Words
02. To Kill and Kill Again
03. The Cluster Children
04. Ruby Red
05. Head on Pillow
06. Turn The War On
07. 4 Chambers
08. Ten Times Defeat
09. Traitor's Mark



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Deadlands (2002)

Tracklist:
01. Enter
02. Necropol Lit
03. Omnivore
04. Rust Cleansing
05. Faceless
06. Distance Will Save Us
07. Silverspine
08. Jigsaw (The Pattern And The Puzzle)
09. Deadlands
10. Resonatine



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Desiderata (2006)

Tracklist:
01. My Mame is Silence
02. Plague On This Lands
03. Evasions
04. Dystopia
05. M for Malice
06. The Flood to Come
07. Changeling
08. Cold Stone
09. Hypnos
10. Sedition
11. Desiderata
12. Hangman



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Eight Ways (2009)

Tracklist:
01. Formaldehyde
02. The Little Things
03. Armour
04. Resolution
05. A Different Kind Of Hell
06. Riddle Wants To Be
07. Where Dream and Day Collide
08. The Flesh The Blood and The Man
09. Get That Monster Out Of Here
10. Life, Lust & Liberty
11. All I Know
12. The Eighth Wave



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Where Dream and Day Collide (2010)

Tracklist:
01. Where Dream And Day Collide (video edit)
02. Jitterheart
03. The Purest Strain
04. Quietude
05. Where Dream And Day Collide (album version)



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13 Responses so far.

  1. Forba says:

    Compartilho seu gosto pelo Madder Mortem, o conheci faz uns 5 anos, e é uma banda completamente apaixonante. Na verdade, de todas as bandas que usam o rótulo "progressive doom metal", como Novembre, Poema Arcanus, Mar de Grises, Avec Tristesse, etc; o Madder Mortem é o mais interessante de longe.

    Sei que você deve conhecer já, mas a banda pra mim que mais perto chegou da beleza do Madder Mortem foi um projeto do Ihsahn, do Emperor, chamado Peccatum, que talvez eu tenha upado e esteja perdido em algum lugar desse blog.

  2. Ariel C. says:

    Forba, véi, você errou MUITO feio! Como se você chutasse para o gol e a bola fosse para o lado oposto da trave. rs

    Eu não gosto de Prog/Doom Metal. Gosto do MADDER, apenas. Afinal, é difícil de se explicar gostos, né?! Mas acredito que uma das coisas que mais me prenda ao Madder, seja a Agnete e seu vocal.

    Então, sequer sabia sobre esse projeto aí que você citou do vocal do Emperor, tampouco tenho interesse em procurar mais bandas do gênero (caso surja a proposta). No entanto, agradeço o seu comentário e sei que ele servirá para muita gente que talvez não conheça, deseja mais de Prog/Doom e os caralhos. :)

  3. Rômulo Alexander says:

    Nossa! Baixei o Desiderata meio que sem botar muita fé... Mas é muito viciante, pqp! *.*

  4. Forba says:

    Não entendi direito, Ariel kkk O Peccatum NÃO é uma banda de Prog/Doom. É um projeto totalmente avant-garde do Ihsahn com a esposa dele. Vou ter que postar pra te mostrar :B

    E só pra constar, o Peccatum também tem vocal feminino, outra coisa que eu também acho que tem a ver com o Madder.

  5. Ariel C. says:

    HAHAHAHA tem que postar mesmo (e exijo dedicatória e tudo :B). Estou esperando. U.U

  6. Ariel C. says:

    Agora você tem que escutá-lo consecutivamente por 3 meses para em seguida baixar os outros :B

  7. Blackangelincubus says:

    Velho , Eu difícilmente me impressiono a primeira vez que ouço um trabalho das bandas de Metal , é preciso um tempo para ouvir bem e "dissecar" o material. Mas quem ouve Metal á muito tempo talvez concorde com o que vou dizer: -Depois de muito tempo acompanhando os materiais das bandas , os shows , as Demos , Você acaba Desenvolvendo uma "percepção Clínica" e somente trabalhos inovadores e Originais e de identidade própria acabam chamando Atenção , essa é minha visão pessoal á respeito das várias vertentes do Metal. Madder Mortem me agradou a primeira vez que ouvi , pois é uma banda que tem sua identidade , o som é muito bem trabalhado e equilibrado , de Extremo bom Gosto. Muito obrigado pelo post.

  8. Ariel C. says:

    Conquanto eu não conheça nada sobre bandas de Metal, também acho interessante essa identidade do Madder, mesmo ao longo dos anos, ela permanece em sua essência.

    Obrigada pela comentário. (:

  9. Leandro Mendes says:

    Interessante o texto. Também sou totalmente viciado em Madder Mortem desde que ouvi o "All Flesh is Grass", mas os meus preferidos são "Desiderata" e "Deadlands". 

    Sem dúvida umas das melhores características do MM é o vocal um tanto melancólico, suave e as vezes rasgado e poderoso. A músicalidade chega a ser um tanto quando experimental, onde percebo que a banda da asas a imaginação e esquece fronteiras ou limites. 
    Definitivamente, por muitos anos MM será minha banda de cabeceira.

    Parabéns pelo artigo!

  10. Janderson Dias says:

    Conheci a banda há pouco, há tempos venho procurando algo realmente novo no metal sem obter sucesso...até que ouvi Formaldehyde. O início com uma levada percussiva beirando o jazz me chamou a atenção, mas não chegou nem perto do que se seguiu, com o final visceral da música e Agnete cantando como se sua vida dependesse disso, aquilo mexeu comigo de diversas formas.

    Agradeço a você por postar a discografia da banda aqui, já ouvi o Desiderata e o Eight Ways inúmeras vezes, e agora estou ouvindo o EP enquanto baixo All Flesh Is Grass.

  11. Olha gostei muito tem uma otima sonoridade.

  12. Olha gostei muito tem uma otima sonoridade.

  13. Anonymous says:

    VALEU!!!

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