País: Inglaterra
Ano: 2011
Comentário: Estalos. Grunhidos. Entra uma voz calma, serena, cantando coisas tristes. Os sons esparsos começam a tomar forma e fazer sentido como música. Mais estalos, mais grunhidos, mais scratches arranjados de forma a causar uma sensação estranha, algo meio perturbador, mas, ao mesmo tempo, viciante.
Assim é a música de James Blake, um londrino de vinte e dois anos que despontou como uma das maiores revelações da música mundial. Inexplicavelmente muitíssimo bem aclamado, seu álbum homônimo é, decerto, intrigante.
Pra mim, o grande trunfo do estilo de Blake é o caráter de graduação que as faixas têm. Explico: quase que invariavelmente, suas canções começam baixas, e com poucos recursos de som, mas aos poucos vão sendo adicionados mais efeitos, mais sons, mais distorções, e dá-se a impressão de que você aumentou o volume. Chega-se ao clímax de cada música, e você já está completamente envolto na atmosfera que o autor quis criar. Ótimo disco e, pra mim, o melhor do ano até o presente momento.
Tracklist:
- "Unluck" - 3:04
- "The Wilhelm Scream" - 4:36
- "I Never Learnt to Share" - 4:52
- "Lindisfarne I" - 2:43
- "Lindisfarne II" - 2:59
- "Limit to Your Love" - 4:40
- "Give Me My Month" - 1:54
- "To Care (Like You)" - 3:54
- "Why Don't You Call Me" - 1:36
- "I Mind" - 3:35
- "Measurements" - 4:21
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Post sensacional, album lindo
Dubstep + soul + vozes com distorção= FODA!
Ótimo álbum mesmo.
Eba, finalmente dusbtep e música eletronica experimental voltou a figurar por aqui. Extremamente aprovado :D
arranja um link novo?!