Gênero: Rock Progressivo/Zeuhl País: França: Ano: 1973 Comentários: Pedindo desculpas logo de cara pela minha ausência recente no blog, trago-vos a terceira parte da discografia detalhada do Magma, que eu prometi e fiquei devendo. Dando continuidade a história e a evolução musical dos álbuns grupo, Mekanïk Destruktïw Kommandöh é um dos mais aclamados e conhecidos discos da banda, muito pelo fato que o ficou conhecido como "Zeuhl" estilisticamente se define de verdade nesse álbum. Entenda-se por coros, elementos sinfônicos, baixo obscuro e pesado, vocais em kobaiano e jazz fusion. Pra quem está boiando ao ler esse parágrafo, procure outros posts do Magma do blog para ouvir os primeiros, antes de seguir para o MDK e os próximos posts.
Ficou meio grandinho a bagaça hoje, então vou dar um break aqui, se quiser ler sobre a história contida em MDK, clique no leia mais, e vamos novamente adentrar de cabeça no universo criado por Christian Vander.
O álbum anterior, 1001° Centigrades, contava a história dos primeiros mensageiros terráqueos que voltaram de Kobaia para repassar a evolução que viram naquele planeta, principalmente sobre a moral dos habitantes kobaianos. Após uma série de desventuras, os mensageiros retornam a Kobaia e deixam no nosso planeta uma série de seguidores que se dedicam a manter viva a mensagem Kobaiana. Este álbum nos introduz a uma trilogia chamada Theusz Hamtaahk ( Tempo do Ódio) que conta o período entre a visita dos mensageiros de Kobaia à Terra e o processo de assimilação da mensagem por eles trazida. Neste álbum o protagonista é um profeta chamado Nebehr Güdahtt que prega aos terráqueos que a única salvação da nossa alma é a busca de uma limpeza moral, só conseguida ao começar a adorar a deídade suprema kobaina, chamado 'Kreuhn Kohrmahn'. E isso seria feito, não por acaso, através da chamada Zeuhl Wortz, um tipo de música sagrada.
Logo Nebehr alcança prestígio e começa ter muitos seguidores. Porém, nem todos se sentem bem com a situação, especialmente devido a um tipo de imperialismo cultural provocado pelos conceitos kobaianos sempre considerados superiores aos terráqueos. No entanto, embora tenha tido uma má recepção no início, aos poucos o povo da Terra vai se tornando adepto da Zeuhl Wortz e cada vez mais se convencendo da mensagem de Nebehr como real caminho de iluminação.
O título do álbum, Mekanïk Destruktïw Kommandöh, se refere a uma arma de destruição em massa com qual o governo de Kobaia ameaça a Terra no álbum anterior, com o objetivo de ter seus mensageiros libertos. Apesar da mensagem de paz e iluminação, a arma se mantém durante a trilogia Theusz Hamtaahk como constante forma de domínio kobaiano sobre a Terra. Pouco se tem certeza sobro que o fim da trilogia, visto apenas Christian Vander sabe ao certo o idioma com o qual canta, e pouco revelou sobre. Não se sabe ao certo se, por exemplo, a Terra acabou por seguir a "religião" de Kobaia ou foi destruída pela MDK, depois de anos de insurreição ao domínio cultural alienígena.
Além disso, MDK é oficialmente o terceiro capitulo da saga Theusz Hamtaahk; a segunda parte da trilogia seria lançada só no ano seguinte no álbum Ẁurdah Ïtah, que originalmente foi feito para a trilha sonora do filme "Tristan et Yseult" do diretor Yvan Lagrange. A primeira parte seria lançada só depois das outras duas, no disco Köhntarkösz (ambos são os próximos posts da discografia).
Como notado, aqui a história começa a tomar forma de uma trama bastante complexa e, acreditem, a coisa vai piorar ainda. Espero que curtam este que é um dos melhores discos da série e aguardem o próximo post.
Tracklist:
Lado Um Hortz Fur Dëhn Stekëhn West – 9:36 Ïma Süri Dondaï – 4:30 Kobaïa Is de Hündïn – 3:34
Lado Dois Da Zeuhl Wortz Mekanïk– 7:48 Nebëhr Gudahtt – 6:02 Mekanïk Kommandöh – 4:10 Kreühn Köhrmahn Iss de Hündïn – 3:13
Cara, que disco irado! Toda essa concepção de álbum conceitual com letras em um dialeto próprio é genial, precisa-se ouvir mais de uma vez, atentamente, degustando minuciosamente cada segundo das músicas.
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Alô, Forba! Tava sentindo falta dos posts. Que bom que voltaste. Realmente esse disco é um dos melhores, viajante mesmo.
Valeu cara, semana que vem no máximo rola mais alguma coisa, pode esperar!
Muito bom mesmo cara...
Continuamos na espera dos proximos...
Boa audição galera
aki onde se encontra esse tristao e isolda pra ver ou baixar?
Forba onde esta esse filme??? do Yvan Lagrange???? procurei a bessa me ajuda ae
\m/\m/\m/
Cara, que disco irado! Toda essa concepção de álbum conceitual com letras em um dialeto próprio é genial, precisa-se ouvir mais de uma vez, atentamente, degustando minuciosamente cada segundo das músicas.