Gênero: Math rock/ Noise rock/ Instrumental/ Experimental/ Avant-garde
País: EUA
Ano: 2004
Comentário: Na criptozoologia — área que estuda espécies de animais lendários, mitológicos, hipotéticos, animais 'vistos' por poucas pessoas e presumivelmente extintos (Verme-da-mongólia, Kraken, Chupa-cabra, Pé-grande, Lobisomen,...) — Yowie é um hominídeo originário da Austrália cuja sua hipotética existência fora relatada por volta de 1876, mas que ficou apenas registrado no folclore aborígene Australiano (tanto embora relatos posteriores tenham sido registrados).
Mas, além do nome, o que este 'macacão' tem haver com a música da banda? Bom, apesar de serem de diferentes espécies, geografia e não compartilharem do mesmo paralelo evolutivo (sem contar que pode nem mesmo ter existido), a banda em seu debut Cryptooology conseguiu trazer bem essa imagem do hominídeo, como se fosse até uma influência. O barulho, os contratempos e improvisos, a agressividade e a falta de compromisso com os padrões parece fazer referência ao lado animal de cada homem, ao seu lado primata. Mas primata é lá a espécie mais inteligente do mundo, assim como o outro lado da banda: Não é apenas barulho, nota-se músicos que sabem o que estão fazendo, trabalham de forma meticulosa nos surpreendendo a cada levada, batida e ao que ouvintes menos acostumados chamariam de incoerência.
O mais legal do disco é que ele não soa 'moderno', mas sim — sem forçar a barra — bem tribal, inclusive me fazendo sentir sensações poucos exploradas até então. Sensações, digamos, distantes.
Quanto à banda, aparentemente está na ativa desde 2001, não tendo parado suas atividades, mas também não lançando outro material, embora tudo indique que logo logo saia o segundo disco. Abaixo eu deixo uma prévia que na realidade carrega as quatro primeiras faixas do disco.
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