País: Alemanha
Ano: 2005
Comentário: HelloooooooooooooooooooooooooooooooooowWwWw galereeeeeem!
BRINCADEIRA VEI! Não vou escrever desse jeito, relaxa, hehe. Já tava se contorcendo aí embaixo dos seus óculos Woody Allen style - na frente do seu charuto cubano - sentado numa pilha de livros sobre a revolução iraniana-malasiana no oeste da Estônia que eu sei!
Mas já que você está lendo e perdendo ~OU~ ganhando seu tempo aqui, saiba que se você for uma pessoa esforçada e baixar o álbum que indico-lho neste momento, você será uma pessoa mais...mais...sabe assim, meio mais ou menos e quem sabe um tanto...MAIS CONHECEDORA DE ROCK PROGRESSIVO ALEMÃO! HAR! Agora chantageei hein.
Mas é o seguinte, vou logo parar com essa coisa colorida toda aqui pq, além de eu não ser baitola, a banda é dark. O sol deles é dark. Todos os sóis deles são dark (beijo pros astrofísicos presentes. Góticos, vocês também serão lembrados. Oi? Astrofísicos também são góticos? Então tá resolvido).
Em 1997 que essa belezura de banda começou, na cidade de Leipzig. Bem, eles começaram com um álbum que ia mais pro doom, chamado "Swanlike" (bom também). Mas depois dele resolveram dar uma abandonada nos vocais guturais e assimilar o jeito mais progressivo de ser, que todos sabemos, será sempre o melhor ;p
É aí que entra o "Existence". Ele começa bem misterioso, com uma introdução que já vai chamando a atenção dos góticos (astrofísicos também, tá bom). Narraçãozinha em tom de vampiro seduzindo, vozes de criança, chuva... Beleza, chegamos na faixa “The Euphoric Sense”, meu xodó. Primeiro pq eu adoro músicas com as palavras euphoria e euphoric (sei lá, peçam pros metidos a Freud explicarem). Segundo porque ela me lembra aquela fase adolescente sentimental que chora ouvindo “Emotion Sickness” do Silverchair na frente do espelho (já que nunca nem ouviu falar de progressivo).
Até aqui você já entendeu que vai ser um álbum denso, com nuances deprês (nuance já é uma palavra que eu não gosto, mas fica aí o registro de que eu sei usá-la). O fato é que em muitos momentos você pode até chegar a lembrar de Anathema, Anekdoten, Porcupine Tree, por aí vai. “Daydream” é uma faixa bem bonita, diria até romântica, pro astrofísico que quer fazer uma serenata para sua gótica na mira. “Her and the Element” dá uma exageradinha no vocal galã-deprê, mas continua sendo uma das músicas marcadamente interessantes do álbum. Enfim, é todo um conjunto de quebras de tempo, teclados quase místicos, picos de emoções pesadas, corações batendo.
E você achava que eu não ia citar como a banda se autodenomina ou denomina o próprio álbum? Cá está, segundo eles, Existence “is a journey through the dreamy emotional worlds of a brittle existence, trying to escape traumatic conditions during the various stages of a process of self-discovery. A musical maze full of intensity” (e vai aprender inglês que dessa vez não vou traduzir, meu amor).
Bom, vc que leu até aqui e ainda não foi convencido a escutar o som dos caras, ou, vc gótico e/ou astrofísico que está, como quem não quer nada, dando um rolê pela Alemanha em junho, pega essa: eles vão fazer um show acústico com o Pain of Salvation dia 8, em Leipzig. No mínimo, no MÍNIMO, eles tem ~contatos~. Er, eles são bons mesmo e inclusive o Kristoffer Gildenlöw, ex baixista do PoS, já gravou com eles.
Deleitem-se!
MySpace//LastFM
Tracklist:
1. Zero (2:09)
2. A Slumbering Portrait (2:32)
3. The Euphoric Sense (5:54)
4. Her And The Element (6:39)
5. Daydream (4:40)
6. Anemone (6:27)
7. You, A Phantom Still (11:17)
8. Gently Bleeding (7:19)
9. Abiding Space (7:10)
10. Patterns Of Oblivion (10:50)
11. One Endless Childish Day (12:59)
Links:
SendMyWay // BayFiles
"pode até chegar a lembrar de Anathema, Anekdoten, Porcupine Tree". Baixando!
Nozinha, so teu comentario ja vale baixar e ouvir o disco, show!!!!
Nozinha, so teu comentario ja vale baixar e ouvir o disco, show!!!!