Gênero: Progressive/Alternative Rock
País: Estados Unidos
Ano: 2012
Comentário: Depois da saída de Mike Portnoy do Dream Theater, ele esteve envolvido em dois projetos com músicos distintos, e que já rendeu dois álbuns, um com cada supergrupo. O já postado aqui “Omertà” do Adrenaline Mob, que dentre outros músicos conta com Russel Allen, do Symphony X, e o outro álbum, ao qual dedico esse post, é uma parceria do Portnoy com Neal Morse (Spock's Beard, Transatlantic, carreira solo), Steve Morse (Dixie Dregs, Deep Purple, carreira solo), Dave LaRue (Dixie Dregs, Steve Morse Band) e Casey McPherson (Alpha Rev), que recebe o mesmo nome que foi dado ao spergrupo, e também é o titulo de um canção do Jethro Tull, Flying Colors.
Portnoy já é amigo de Neal Morse há tempos, e já participou de vários projetos do multi-instrumentista, mas em 2010 resolveram unir forças com os outros instrumentistas supracitados, e o vocalista não tão conhecido, pelo menos pra mim, Casey McPherson. Na formação o Portinoy toma conta da bateria, claro! O Neal, os teclados, Steve fica com a guitarra e Dave o baixo. E com esses talentosos artistas o que temos nesse primeiro registro é um trabalho de extrema qualidade, mas já vou logo avisando, aqui não tem muita coisa de Dream Theater, ou coisa do tipo, e apesar do som tender para um prog rock, ele possui outros elementos também, o que pode não agradar aos fãs do Portinoy, ainda mais se comparado com o Adrenaline Mob. Esse álbum é completamente diferente.
Portnoy já é amigo de Neal Morse há tempos, e já participou de vários projetos do multi-instrumentista, mas em 2010 resolveram unir forças com os outros instrumentistas supracitados, e o vocalista não tão conhecido, pelo menos pra mim, Casey McPherson. Na formação o Portinoy toma conta da bateria, claro! O Neal, os teclados, Steve fica com a guitarra e Dave o baixo. E com esses talentosos artistas o que temos nesse primeiro registro é um trabalho de extrema qualidade, mas já vou logo avisando, aqui não tem muita coisa de Dream Theater, ou coisa do tipo, e apesar do som tender para um prog rock, ele possui outros elementos também, o que pode não agradar aos fãs do Portinoy, ainda mais se comparado com o Adrenaline Mob. Esse álbum é completamente diferente.
Enquanto no “Omertà”, temos um Heavy Metal com tendências progressivas, bem energético e agressivo, aqui temos um Progressive Rock, que em alguns momentos, como é no caso da faixa de abertura “Blue Ocean” nos remete aquele prog rock setentista, já em outras ocasiões, podemos notar claras influências do Hard Rock, mas tudo bem calmo e moderado. Temos também algumas baladinhas, e algumas canções soam mais como Alternative Rock, com um apelo mais Pop, como é o caso da faixa “Kayla” e “The Storm”, que até lembra um pouco bandas como Coldplay. Ao ouvir todo o álbum fica evidente que esse trabalho foi elaborado para ser mais acessível, mas não pense que ele foi feito somente para vender, porque, por mais que o disco caminhe por uma linha mais Pop, por assim dizer, os artistas dão o seu melhor, deixando todo o trabalho bem consistente, estruturado e elaborado, sem disputa de egos, cada membro assume sua posição, e faz o seu melhor. No entanto eu queria destacar o vocal de Casey McPherson, que é excelente com seus falsetes, mas sempre bastante suave, relaxante, agradável e sobre tudo, cheio de feeling. Mas também tem espaço para os instrumentistas, que são notavelmente virtuosos, mas eles demostram esse virtuosismo de forma mais discreta, sem todas aquelas firulas, aquelas passagens intrincadas, e todo exibicionismo técnico, que às vezes chega a ser entediante, tudo aqui é mais contido, com Portnoy segurando bem na bateria, e volta e meia soltando uma virada mais elaborada, a guitarra desempenha bem seu papel, com solos muito bacanas, o teclado deixando as canções mais melódicas e até o baixo dá o ar da graça. Tudo nesse disco segue uma estrutura mais relaxante e descontraída.
Até a última faixa “Infinite Fire”, com seus 12 minutos, que abre espaço para os integrantes esbanjarem seus talentos com os instrumentos, uma fina peça do prog rock, é bastante tranquila e agradável, sem ser tediosa ou enjoativa. E o álbum conta também com uma faixa cantada pelo Portnoy, a canção “Fool In My Heart”, que mostra a versatilidade do baterista, que não é um exímio vocalista, mas não fez feio no vocal. E a música possui um tom mais intimista, e parece soar como um desabafo do Portnoy.
Eu particularmente gostei muito desse álbum, e espero mesmo que a parceria desses caras não acabe apenas com esse trabalho, e que no futuro eles possam nos agraciar com mais obras de qualidade como essa.
Official Site || Lastfm
Tracklist:
1.Blue Ocean - (7:05)
2.Shoulda Coulda Woulda - (4:32)
3.Kayla - (5:20)
4.The Storm - (4:53)
5.Forever in a Daze - (3:56)
6.Love Is What I'm Waiting For - (3:36)
7.Everything Changes - (6:55)
8.Better Than Walking Away - (4:57)
9.All Falls Down - (3:22)
10.Fool in My Heart - (3:48)
11.Infinite Fire - (12:02)
Download:
(134mb,320kbps)
Bayfiles || Jumbofiles || Megashares || Gamefront
na primeira vez que ouvi "Kayla" achei uma grande porcaria, passou uns dias ouvi de novo e amei. vai entender! sei que foi a experiência boa que permaneceu ;)
kayla e aquelas baladinhas só qe com uma nova ropagem... eu curtir muito esse disco ;)
Então Nóza, eu já gostei de primeira, mas eu gosto dessas baladinhas mais melosas mesmo, rsrs.
Também curti bastante Camilão!
então, é que se pá eu tava esperando algo menos pop aí me deu uma certa angústia. aí a música ficou na cabeça e no fim acabei gostando!
é bem por aí camilo ;)
Verdade, Nóza, qdo eu vi o nome do Mike Portnoy também não esperava algo nessa linha, mas dai eu li uns comentarios a respeito e qdo fui ouvir, ja estava ciente do que viria. :]