Gênero: Post Rock, Rock Alternativo País: Itália Ano: 2012
Comentário: E eis que, após a segunda derrocada do PIGNES, nós voltamos com mais força para mostrar que os revolucionários têm mais poder que os opressores! E é com esse discurso clichê e piegas que eu dou início ao meu primeiro post pós- guerra. Durante algum tempo, nós redatores do PIGNES trocamos umas ideias sobre como levar o blog adiante, torná- lo mais interessante, atrativo- e vocês poderão acompanhar o resultado em novas colunas e nos posts que se seguirão.
Pois bem, é feriado de Independência, ótimo dia pra postar algo relacionado a conflitos, ao nacionalismo ou mesmo música marcial, não? E é mesmo. MAS, digo que o EP dessa banda italiana me fez ignorar completamente tudo isso. Sim, é um EP com três músicas apenas, é curto, e por isso a resenha também será curta (o lance aqui é vapt- vupt).
Podemos dizer que se trata de um ótimo lançamento de Post Rock e, forçando um pouquinho a barra, talvez dê pra chamar de Rock Psicodélico (alguns chamarão de stoner, não sei por que diabos, mas tenho certeza que chamarão de stoner). E os elementos que você já espera estão lá: trechos acústicos com a estética própria do estilo, riffs baseados no Rock Alternativo (sei que não há rótulo mais abrangente que esse, mas tenha em mente que o Rock alternativo que eu falo é seguindo a linha 'indie'), vocais enevoados- embora nem tanto- e viagem. É, viagem. Por isso o tal do ''Rock Psicodélico'' ali em cima. É som pra se ouvir num fim de tarde de domingo, pra dar aquela animada, também levando em conta que as canções são um tanto enérgicas.
Be What You Breathe abre o álbum já mostrando essa dinâmica. A bateria se mantém no pique e as guitarras se alternam numa distorção e na acústica, afinal ninguém é de ferro. Os vocais se mostram tímidos e aparecem raramente (o que faz a gente perdoar quem colocou a tag ''instrumental'' no LastFM da banda) e embora, como de praxe, eles tenham uma ênfase mínima, são mais consistentes que muitos do estilo. Logo entra a melhor música do EP, Wrong Mistakes in the Right Place. Cristo, ela é muito empolgante! Ao vivo deve funcionar muito bem. Não precisa escutar muitos segundos pra perceber como a intro e as melodias que se seguem têm um direcionamento diferente entre si- escute a canção e entenda o que eu estou dizendo. Mas ainda assim elas funcionam muito bem! Nesse universo do Post Rock/ Post Metal, trechos acústicos com fraseados inteligentes são um deleite. Esta faixa é totalmente instrumental, e os vocais não fazem a mínima falta. Dust of Hope, em contrapartida, já faz o vocalista mostrar um pouco mais o gogó; o riff inicial é mais pesado que o das anteriores, fora isso os elementos se mantém basicamente os mesmos: a bateria enérgica, o baixo muito aparente (e que chamou a minha atenção mais do que tudo), os trechos acústicos. Mas a vez agora é mesmo do vocalista, que canta com muito mais vontade, com o acompanhamento de backings. E terminando a canção, melodias acústicas aliadas a bases distorcidas que formam uma atmosfera bela e nebulada, típica do estilo, mas com um pouco mais de energia provinda das terras mediterrâneas.
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Só registrando que eu baixei e curti pra caralho. Ansioso pra um registro completo deles.