domingo, 10 de janeiro de 2016
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Os Melhores Discos de 2015 por Lessandro Firmo (xpandaren)

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Esse ano foi meio que esquecido na minha cabeça, em questão de garimpar por lançamentos. Ter feito esse top foi um motivo motor de eu tirar a bundinha da cadeira, deixar de esperar que caísse do céu e ir procurar por coisas novas. Bem, creio que funcionou de certa forma (risos). Novas revelações, bandas de longa data com novidades eximiamente bem trabalhadas, bandas de longa data com as mesmices lindas, entre outros. Em resumo, foi um ano consideravelmente bom para a música, generalizando.

Seguem em em em em (eco)...


10 - Adrenaline Mob – Dearly departed
Hard Rock / Heavy Metal


São estrelas do metal tocando as músicas que ouviam na infância, com um incremento dos mesmos, cara, isso poderia dar certo. O vocal poderoso de Russell Allen é extremamente bem refinado nessas músicas.Vemos The Charlie Daniels Band, Pat Travers, Queen, Black Sabbath e claro, Adrenaline Mob. É uma ótima oportunidade pra entender as influências com um requinte aplicado e dedicado. Um "cover" diferenciado.

Destaque para música Black Sabbath Medley.



09 - Lynch Mob – Rebel
Hard Rock / Heavy Metal

Esse álbum é bem eclético, resumindo em poucas palavras. Vemos levadas confortáveis porém com riffs bem fortes e com o tom de voz super destacada na maioria das faixas. É facilmente identificável as notas e tons usados nas composições, músicas limpas e claras, com uma influência muscular de um blues lento e estridente, usando plataforma côncava para recuar as oitavas superiores, lindo. Um hard original e bem old school de qualidade, o que leva ser raridade nos anos de hoje.

Destaque para música Testify.



08 - The Winery Dogs – Hot Streak
Hard Rock / Heavy Metal

Três super conhecidos da música hard rock e prog metal nesse "projeto" continuam com a mesma pegada, um som super divertido e gostoso de ouvir. A banda atinge um bom equilíbrio entre ser acessível e exercitar sua habilidade virtuosística em seus respectivos instrumentos. Vemos toda a habilidade dos membros em tocarem aqueles absurdos de notas e todo entrosamento dos caras em tocaram músicas tipo Hits dos anos 80 hair metal, que são a cara deles. Resumindo, um blend de estilos musicais como funk, jazz fusion, hair metal, disco... tudo embasado num bom hard rock.

Destaque para música Oblivion.



07 - Pyramaze – Disciples of the Sun
Progressive Metal

Um dos destaques do ano do prog metal, de longe. Na verdade, nunca fui tão fã dessa banda, mas esse trabalho me surpreendeu muito. Você vê influência de muita coisa em um disco só, tais como Anubis Gate, Evergrey, Threshold, Pagan's Mind, Beyond Twilight... só coisa fina. Não tem como sair ruim, apesar de ter algumas faixas que o álbum se sairia muito bem sem elas. Com uma introdução super fluída e contagiante, é praticamente não sair com um refrão na cabeça mesmo depois da primeira vez que se ouve esse álbum. Um ponto negativo é que existem coisas que são "ultrapassadas", musicalmente falando. Mas, em geral, é um disco que não podia ficar fora desse top.

Destaque para música Disciples of the Sun.



06 - Widek – Journey to the Stars
Progressive Metal / Djent / Instrumental

O som para você deitar e olhar aquele céu estrelado, limpo, sem nuvem e sem lua. Aquele som que você viaja e consegue imaginar como seriam os Pilares da Criação, de pertinho. Aquele som que você imagina estar passando pela Nebulosa do Caranguejo. Sem sair do onde você está, resultado de tantos convidados, também solistas, que sacam muito de como fazer esse som e, é uma alegria ouvir tanta coisa linda junto. Esse é um álbum cujo as faixas que começam lentas e florescem, queimando a emoção e ainda continuando a ter um sentimento super sereno. As músicas não são rápidas, elas apenas deixam você totalmente vidrado na atmosfera e emoção do álbum, potencializando a experiência de ter a curiosidade de explorar o espaço profundo e se encantar com o mistério que é o universo. A idéia do álbum é deixar a sua imaginação dominar.

Destaque para música Canis Majoris.




05 - Intervals – The Shape of Colour
Progressive Metal / Djent / Instrumental

Intervals é um "One man band" de metal contemporâneo virtuoso, inspirado em músicos como John Petrucci e Ben Weinman. Aaron Marshall parece brincar quando compõe, pois são ambientações de jazz, fusion e prog metal extremamente tocantes e gostosas de ouvir, daqueles que o álbum se repete várias e várias vezes e nem se percebe, por que os finais da faixas "terminam continuando" com as próximas, não dando nenhum descanso. Vemos melodias bem adultas, bem desenvolvidas e outras bem metal chiclete, dedutíveis, porém com uma clareza que encanta os ouvidos. Titularmente, é aquela música que se faz: Vocalista, pra quê???

Destaque para música Sure Shot.




04 - Leprous – The Congregation
Progressive Metal / Math Rock

É bem difícil descrever de uma forma que todos entendam algo que se conhece pouco e é recém chegado no seu gosto musical, no meu caso. Leprous me foi apresentado por um amigo de um gosto duvidoso (risos) a um tempo atrás, e definitivamente me surpreendeu. É um som que você acha estranho na primeira sacada, porém fica pedindo um pouco mais a cada minuto. Um som que tem de ser digerido aos poucos, pois é bastante metódico, com fraseados e strings muito repetitivos nas composições, mas essa é a chama do álbum: Um som metódico que não é tedioso. Vemos distorções nas cordas bem peculiares, escalas pentatônicas grudentas e, definitivamente, um vocal MUITO PODEROSO. O timbre melódico, os compassos mecânicos e as distorções "eletrônicas" se comportam de uma forma bastante objetiva, resumindo esse trabalho em apenas uma palavra: Belo.

Destaque para música The Flood.



03 - Vanden Plas – Chronicles of the Immortals: Netherworld II
Progressive Metal


O que eu mais aprecio em uma banda é o que exatamente o Vanden Plas fez nesse trabalho. Inovar sem perder a sua essência. Uma das coisas mais lindas que ouvi em 2015 estão presentes nesse álbum, sem perder a tradicionalidade que mantém a banda ativa a tanto tempo. É tanta tradicionalidade que até os mesmo timbres de guitarras, baterias e baixo são os mesmos de álbuns passados. Não digo do anterior, ou do antecessor ao anterior, me refiro a de 10 anos atrás e incrivelmente, a música é de muito boa qualidade. Para manter a linha, vemos poucas inovacões aqui, como corais (arriscam até um gultural) e instrumentos orquestrados, o que além do conceito do álbum, torna-o mais épico ainda, como um conto de fadas sombrio.

Destaque para música In My Universe.



02 - Symphony X – Underworld
Progressive Metal


Após 3 anos de espera, SX não decepcionou nem um pouco, ao meu ver.
Trazendo um álbum conceito, baseado na Divina Comédia de Dante Alighieri, mais especifacamente citando os contos na passagem do inferno. Essa notícia não é novidade, o que trouxe uma boa expectativas para os que gostam da agressividade e escuridão que o SX sabe fazer muito bem. Com mais recursos sinfônicos e sombrios, a banda explora e reaproveita áreas que também utilizou no último trabalho (excluindo os sintetizadores e sons eletronicamente implantados nas músicas), como temas mais densos e agressivos. Particularmente, cada faixa é um sentimento: Desespero, ódio, frustração, depressão, soberba...




01 - TesseracT – Polaris
Djent / Progressive Metal


Tesseract sempre compôs uma música complexa e multi-dimensional, com extrema facilidade. A prova disso são seus trabalhos anteriores, que são densos ao meu ver. Exige aos ouvintes que tenham os ouvidos bem atentos nas composições, pois provavelmente nunca ouvirão algo igual novamente. O que eu acho interessante é que Tesseract sempre tentou compor música para ser admirada tanto por aqueles grupos seletos de viciados em djent, que a maioria são músicos, quanto por aquele público em massa que somente aprecia uma boa núsica. Penso eu, que eles finalmente conseguiram com Polaris. O álbum passa do puro djent, com compassos e melodias complexas e cheias de pausas, para umas baladas chicletes que você fica cantando no chuveiro e para aquelas músicas que alimentam a vossa bad trip de cada dia.

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