Gênero: Stoner / Doom Metal País: Suécia Ano: 2016
Comentário: Não me lembro quando foi a última vez que fiz uma resenha e tenho medo de ter perdido o jeito (que já não era dos melhores), mas aos poucos espero retornar à minha frequência habitual que possuía aqui no Ignes.
Meses se passaram e muita coisa rolou, já estamos quase na metade de 2016 e já foram lançados muitos álbuns que estão fazendo a mente da galera. Entre os lançamentos que escutei, um que está sempre na minha playlist é o Olde One Ascending do Vokonis.
O Vokonis é um trio sueco da cidade de Borås, formado por Jonte Johansson (baixo), Emil Larsson (bateria) e Simon Ohlsson (vocal e guitarra) e como muitas bandas do estilo que surgiram no país, também querem alcançar o público com uma sonoridade bastante familiar para aqueles que gostam de um Stoner / Doom bem tocado e pesado.
As faixas conseguem ser empolgantes o tempo todo, as variações de ritmo agradam, os refrões são marcantes e tudo flui de um jeito bem natural. Apostando no básico o Vokonis conseguiu criar um álbum sólido, que se por um lado não apresenta nada que não soe como novidade, agrada pela execução bem feita e faixas bem estruturadas, com uma produção de muita qualidade. A temática da banda, assim como de muitas outras, é inspirada em obras do H.P. Lovecraft e conta com uma capa incrível.
O vocal de Simon é um ponto positivo no álbum na minha opinião, agressivo sob medida e potente, combinando muito bem com a sonoridade feita pela banda, que não deixa o ouvinte desprender sua atenção do álbum. Os riffs principais das faixas são bem marcantes e um verdadeiro murro na cara (nesse caso na orelha). Os solos são ótimos, sempre trazendo um fuzz bem agradável e vários momentos bem ao estilo sabbhatico do Iommi. Isso já é perceptível na faixa de abertura do álbum. O baixista Jonte também se mostrou bem hábil ao decorrer do álbum e durante os solos de guitarra, mantém um ritmo forte e preciso no baixo, cooperando muito com o os solos de Simon. O baterista Emil se mostra versátil e preciso em todos os momentos, além de caprichar nas partes mais agitadas das 6 faixas que compõem o álbum.
Olde One Ascending é um álbum gostoso de se ouvir, e ao menos pra mim, foi bem viciante desde a primeira vez que ouvi e não me deu aquela sensação de cansaço ou desinteresse. A banda, como muitas que surgem ao decorrer dos anos, tem um bom potencial a ser explorado, e conseguiu ao meu ver dar o primeiro passo em grande estilo com seu debut. Destaque para as faixas "Acid Pilgrim" e "King Vokonis Plague".
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