Gênero: Rock Progressivo, Zeuhl
País: França
Ano: 1971
Comentários:
Vou postar a série de todos os discos do Magma. Portanto não vou repetir a história inicial sobre a banda que contei no post do primeiro álbum, confira aqui.
Então, no ano seguinte ao debut, Christian Vander e seu grupo lançam mais um capítulo na saga dos Kobainos, 1001° Centigrades. Aqui a história é a seguinte, após a chegada dos primeiros terráqueos a Kobaia, estes já desenvolveram uma sociedade, cada vez mais impressionados com o avanço tecnólogico que eles vão alcançando num novo lar. O álbum começa com a chegada dos primeiros emissários Kobaianos de volta a Terra, com as noticiais do novo planeta, do desenvolvimento que produziram, as melhores qualidades em relação ao nosso planeta, e tudo mais. Apesar de inicialmente bem vindos, logo eles são subitamente presos e impedidos de retornar a sua nave para regressar a Kobaia, mas ainda conseguem enviar uma mensagem de resgate ao planeta, que logo providencia uma equipe de resgate enviada a Terra em busca de seus emissários aprisionados.
A equipe de resgate consegue libertar os principais oficiais da comitiva aprisionada, e os governantes da Terra acabam libertando o resto por medo de uma "arma mortífera" com a qual os Kobainos ameaçam destruir a Terra, seu próprio planeta de origem. Os kobaianos libertados juram nunca mais retornar a Terra, mas sua visita se torna eternamente lembrada pelos terráqueos, como herança dos ensinamentos e desenvolvimentos capazes de resolver problemas na própria Terra. No entanto, um habitante em especial, chamado de Nebehr Gudahtt, se lembra de forma especial desses visitantes regressos. A história dele é contada no próximo disco do Magma, Mekanik Destructiw Kommandoh, que fica pro próximo capítulo :B
Musicalmente o que temos aqui é disco de um lado de uma única faixa de mais de 20 minutos contando a épica aventura da chegada dos emissários e seu aprisionamento. Essa faixa segue muitos caminhos diferentes dentro de si própria, com vários andamentos, trechos jazzísticos e tudo mais. E neste álbum o kobaiano é muito mais frequente que no debut, portanto quem sentiu falta disso agora vai se deliciar, pois o álbum é bem menos instrumental. O segundo lado do disco é mais espetacular que o primeiro, com duas músicas maravilhosas, bebendo a goladas da fonte do Jazz Fusion. Esperem linhas de teclado virtuosas, solos maravilhosos e improvisações de varios instrumentos coexisitindo numa harmonia - literalmente - alienígena. Destaque pra última faixa, Ki Ïahl Ö Lïahk, que é perfeita!
Tracklist:
1. Rïah Sahïltaahk (21:45)
2. "Iss" Lanseï Doïa (11:46)
3. Ki Ïahl Ö Lïahk (8:23)
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Prévia: Magma - Ki Ïahl Ö Lïahk
Omni – Souvenir (2024)
Há 11 horas
Salve, Forbidden. Vamos ao próximo. Estou acompanhando e baixando. Valeu!
Realmente um som alienigena...