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segunda-feira, 16 de junho de 2014
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Nação Zumbi - Nação Zumbi

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Gênero: Alternative rock / Manguebeat
País: Brasil
Ano: 2014

Comentário: Em entrevista recente para a Rollinge Stone Brasil Lúcio Maia, guitarrista da Nação Zumbi, avaliou a nova fase que se incia via o recém lançado Nação Zumbi, após hiato de 7 anos longe dos estúdios, dizendo que a banda precisava de um reformulação para não cair no abismo das "bandas clássicas", que criam base sonora que os seguirá por toda vida. Salvo as devidas proporções, o resultado esperado pelos pernambucanos para este novo trabalho fora alcançado.

Produzido por Berna Ceppas e Kassin (responsáveis por trabalhos juntos à Los Hermanos, Erasmos Carlos, Mallu Magalhães e muito outros), Nação Zumbi, o álbum, a dupla conseguiu casar, equalizar e manter em voga a multiplicidade sonora promovida desde os tempos de Chico Science, ex-líder da banda que faleceu em 1997, onde doses de acordes oriundos do heavy metal convivem com a brasilidade do samba e dos tambores, o reggae e o experimentalismo.

Se a sonoridade de outrora permanecesse no lugar comum, o mesmo não se pode dizer das letras de Jorge Du Peixe. O tradicional discurso panfletário e social, lotado de palavras de ordem e convidativas à reflexão, hoje surge de forma sutil como em "Cuidado", "Bala perdida", "Novas Auroras", a inconformista "O que te faz rir" e a urgente e raivosa "Pegando fogo". Em paralelo, canções com temas universais remetentes às dores e prazeres do mundo vieram à tona: "A melhor hora da praia", esta um dueto com Marisa Monte, fala sobre momentos que deveriam ser eternos, em "Cicatriz" a saudade e a lembrança em ode indireta à Science tomam conta. E o amor transborda aos litros em "Defeito perfeito", "Foi de amor" (que já havia debutado ao vivo em 2012), "Um sonho" e em "Nunca te vi", proposta esta que circundou discos anteriores, mas quase desapercebidas.

Passados 24 anos de nascimento do movimento manguebeat, a Nação Zumbi segue bem e extremamente relevante no cenário musical brasileiro que hoje abriga não só uma série de sobreviventes aos anos dourados do rock nacional como também bandas que produzem, de forma independente, trabalho significativo e de altíssima qualidade.


Tracklist:

1. "Cicatriz"  
2. "Bala Perdida"
3. "O Que Te Faz Rir"
4. "Defeito Perfeito"
5. "A Melhor Hora da Praia"
6. "Um Sonho"  
7. "Novas Auroras"
8. "Nunca Te Vi"
9. "Foi de Amor"
10. "Cuidado"  
11. "Pegando Fogo"

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quinta-feira, 18 de março de 2010
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Nação Zumbi - Fome de Tudo

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Gênero: Manguebeat, Eletrônico, Rock/Metal, Experimental
País: Brasil (Recife, PE)
Ano: 2007

Comentários: Fome de Tudo é o título do mais recente álbum lançado pela genial banda criada no início dos anos 90 apartir da união da banda de Post-Punk Loustal e a banda de samba-reggae Lamento Negro, originalmente liderada por Chico Science, morto em 2 de fevereiro de 1997 num acidente de carro numa estrada entre Olinda e Recife. Ao lado da banda Mundo Livre S/A, o Nação Zumbi criou o estilo conhecido como Manguebeat, um misto de música eletrônica, rock pesado e toques de Rap e Hip Hop que visa musicar a riqueza do Mangue, o ecossistema biológicamente mais rico do planeta. A banda foi extremamente influente na década de 90, especialmente pelo seus dois primeiros álbuns, Da Lama Ao Caos (1994) e Afrociderbelia (1996). Dentre os artistas assumidamente influenciados pelo som da banda, estão Arnaldo Antunes, Fernanda Abreu, Sepultura (no álbum Roots) e Cordel Do Fogo Encantado. Após a morte de Chico Science, pouco se perdeu da banda em qualidade e originalidade, com os vocais sendo assumidos por Jorge Du Peixe, que doma com muita destreza a sua voz em tons sinistros, profundos e por vezes tétricos. Fome De Tudo é um álbum-síntese da capacidade musical do Nação Zumbi, contendo todos os elementos que fizeram da banda um ícone da música underground no Brasil, com composições simples mas de uma complexidade e pronfundidade que ouvidos mais atentos captam rapidamente. Pode ser que se surpreendam com isso aqui no blog, mas eu não acho surpresa alguma visto que é uma das melhores bandas já criadas em terras tupiniquins e o Ignes sempre primou pela qualidade das bandas independentemente de seu estilo, fama, época, etc. Portanto, recomendo brutalmente, especialmente à ouvidos que se aprazem com a experimentalidade e espontâneidade musicais.

Tracklist:
1. "Bossa Nostra" - 3:33
2. "Infeste" - 3:32
3. "Carnaval" - 3:31
4. "Inferno" - 4:49
5. "Nascedouro" - 3:34
6. "Onde Tenho que ir" - 5:03
7. "Assustado" - 4:30
8. "Fome de Tudo"
9. "Toda Surdez será Castigada" - 3:21
10. "A Culpa" - 3:02
11. "Originais do Sonho" - 2:59
12. "No Olimpo" - 4:54

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Quem escreve e faz os uploads:

 
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