terça-feira, 12 de julho de 2011
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In Flames - Discografia parte III

5 comentários
Gênero: Melodic Death Metal
País: Suécia
Terceira Fase: 1998~2001

Comentário: Enfim chegamos a fase de transição do In Flames, a que marca a passagem do In Flames do seu Melodic Death Metal tradicional, para o que viria a se transformar no que é conhecido hoje em dia apenas como "Modern Metal".
Antes de mais nada, temos por fim a entrada do baixista Peter Iwers à banda marcando assim o In Flames formado por: 

Daniel Svensson – Bateria
Peter Iwers – Baixo
Bjorn  Gelotte – Guitarra
Jesper Stromblad – Guitarra
Anders Friden – Vocal

Se o In Flames possui uma formação clássica, fora essa, que permaneceu por mais de 10 anos inalterada e que também fora responsável por colocar o In Flames no patamar de hoje em dia, como uma das maiores bandas de metal da atualidade.


Após os grandes exitos com o lançamento de The Jester Race e Whoracle que definiram In Flames como uma banda respeitável e também por projetar maior espaço para o metal nórdico no mundo, Colony e Clayman são os responsáveis por começarem uma reviravolta na carreira da banda. In Flames ao contrário de muitas bandas que tem a postura de manter sempre o mesmo estilo, nunca mudar o direcionamento dos seus albuns, sempre procurou inovar e nunca se manter estagnado.

Colony sucessor direto de Whoracle dessa vez resolve abordar o tema religião e espiritualidade com um direcionamento variado, sendo em faixas como The New World e Embody the Invisible de fato positivas, e outras como Zombie Inc. e Scorn voltadas para “o lado negro da força”. Considerado por muitos fãs de melodic death como o último álbum da banda a fazer jus ao gênero (daqui em diante é só polêmicas, leia-se: recalque de banger sem mãe) eles já passam a incorporar diversos elementos novos, unindo a formula da qual eles ajudaram a criar e foram pioneiros do melodic death. Colony ao invés de mais cadênciado como os anteriores, recebe mais velocidade em suas músicas e uma boa dose de groove, os vocais de Anders ao invés de guturais graves se tornam bem mais rasgados, fora que ele passa a realmente fazer uso de vocais limpos nas músicas, algo que se tornaria bem comum no futuro (o que é maravilhoso, visto que o timbre dele é simplesmente único). Alguns chegam a dizer que há elementos progressivos no álbum, talvez seja verdade por mais que não esteja muito aparente, mas de fato eles passam a usar alguns interludios aqui e acolá, e fazer algumas experimentações sonoras, aqueles detalhezinhos minimos que no fim das contas fazem a diferença pra obra ser de qualidade. São mais camadas e texturas utilizadas, pianos, orgãos hammonds e tudo o mais que ajudam a definir um tom dramático a obra. Esse também é a porta de abertura aos álbuns “catchys” do In Flames, que fazem uso a rodo de melodias e refrões grudentos pelo resto da carreira. 

Logo no ano seguinte In Flames nos agraciaria com um novo álbum, talvez o mais importante de sua carreira inteira. Todos lançados durante a década de 90 foram transformados em medalhões do gênero automaticamente, fosse  pelo pioneirisimo, pela popularidade ou simplesmente qualidade musical apresentada. Clayman segue o padrão  e tem a responsabilidade de nos apresentar os singles mais clássicos de tudo que eles fizeram até hoje: Pinball Map e Only For The Weak. Nesse quinto álbum podemos ouvir todas as 11 faixas, desde Bullet Ride até Another Day In The Quicksand sem sequer pensarmos em pular alguma música por soar chata ou coisa do tipo, são todas memoráveis, unem perfeitamente “catchy” com uma ótima dose de ambientação. Ele segue de forma bem semelhante ao Colony, botando passagens acústicas, elementos que aqui e ali ajudam a dar todo o charme do trabalho, seja a introdução ‘acustica-espacial’ de Satellites and Astronauts, Square Nothing com os vocais limpos e ecoados de Friden, os riffs pula-pula de Only For The Weak ou os arpeggios de Clayman, cada faixa tem toda uma preocupação e detalhes minimos que fazem a diferença.

Sem mais delongas para encerrar essa terceira parte da discografia do In Flames, finalizo com o álbum ao vivo “The Tokyo Showdown”, como o nome ja sugere, fora gravado durante a tour japonesa em 2000, setlist composto por músicas dos 5 álbuns até então, vale apena o registro.


Myspace

Colony

Ano: 1999

Tracklist

1. "Embody the Invisible"   3:37
2. "Ordinary Story"   4:16
3. "Scorn"   3:37
4. "Colony"   4:39
5. "Zombie Inc."   5:05
6. "Pallar Anders Visa"   (Instrumental) 1:41
7. "Coerced Coexistence"   4:14
8. "Resin"   3:21
9. "Behind Space '99"   3:58
10. "Insipid 2000"       3:45
11. "The New Word"     3:18
12. "Man Made God" (Instrumental) 4:11



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Clayman
Ano: 2000

Tracklist

1. "Bullet Ride"   4:42
2. "Pinball Map"   4:08
3. "Only for the Weak"   4:55
4. "...as the Future Repeats Today"   3:27
5. "Square Nothing"   3:57
6. "Clayman"   3:28
7. "Satellites and Astronauts"   5:00
8. "Brush the Dust Away"   3:17
9. "Swim"   3:14
10. "Suburban Me"   3:35
11. "Another Day in Quicksand"   3:56
12. "World of Promises" (Treat cover) 3:49



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 The Tokyo Showdown

Ano: 2001

Tracklist

1. "Bullet Ride" (from Clayman, 2000)     4:41
2. "Embody the Invisible" (from Colony, 1999) 3:42
3. "Jotun" (from Whoracle, 1997) 3:33
4. "Food for the Gods" (from Whoracle, 1997) 4:24
5. "Moonshield" (from The Jester Race, 1996) 4:25
6. "Clayman" (from Clayman, 2000) 3:36
7. "Swim" (from Clayman, 2000)     3:21
8. "Behind Space" (from Lunar Strain, 1994) 3:52
9. "Only for the Weak" (from Clayman, 2000) 4:31
10. "Gyroscope" (from Whoracle, 1997)     3:25
11. "Scorn" (from Colony, 1999) 3:50
12. "Ordinary Story" (from Colony, 1999) 4:15
13. "Pinball Map" (from Clayman, 2000)     4:33
14. "Colony" (from Colony, 1999) 4:47
15. "Episode 666" (from Whoracle, 1997) 3:37



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5 Responses so far.

  1. jarmane says:

    Tenho o CD do Clayman com capinha holográfica, comprei na época do lançamento. Pouco tempo depois já não se encontrava mais esse tipo, só a capinha normal. Nem sei se relançaram esse modelo depois.

  2. Koticho says:

    Esse da capinha holografica é relançamento especial, não é?

  3. Forba says:

    Clayman melhor disco do En Shamas disparado indefectível.

  4. jarmane says:

    Dei uma olhada nele. Tem um selo atrás escrito "Limited First Edition with 3D Cover" e o melhor, tem um "In Flames screensaver for MS Windows" hehehehe. Nunca nem dei uma olhada nesse screensaver.

    O mais engraçado é o Homem Vitruviano fazendo polichinelo na capinha. Nem sei quem teve essa ideia mas foi genial.

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