Todo ano nos é dada a árdua tarefa de eleger os melhores discos, revisitar artistas, correr atrás dos lançamentos perdidos, etc.
2014 foi um ano repleto de grandes discos, alguns retornos e ótimos debuts. Dos veteranos do Raveonettes a estréia estrondosa do Far From Alaska, passando pelo Black Metal do Behemoth e o Hip Hop do Run The Jewels, foi um ano agitado musicalmente.
Sem mais divagações, eis a minha lista. Os 15 melhores discos de 2014 em minha opinião e confesso ter sido muito difícil deixar alguns discos de fora.
15) Mark Lanegan - Phanton Radio
Alternative / Grunge / Blues Rock
14) Thurston Moore - The Best Day
Alternative / Experimental
13) Julian Casablancas & The Voidz - Tyranny
Experimental / Indie / Noise
12) Interpol - El Pintor
Post Punk / Alternative
El Pintor (um anagrama para Interpol) é o quinto disco de estúdio da banda nova-iorquina. Quatro anos após o último lançamento, um disco homônimo, o Interpol retorna com seu Post-Punk característico em seu primeiro disco após a saída do baixista Carlos Dangler, que teve o posto assumido pelo vocalista Paul Banks. El Pintor é o Interpol que conhecemos desde sempre e não é um grande inovador, todavia, se destaca como um dos melhores lançamentos desse ano.
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11) Karen O - Crush Songs
Indie

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10) Far From Alaska - Modehuman
Alternative / Stoner / Grunge / Indie

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9) 2:54 - The Other One
Shoegaze, Post Punk
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8) Run The Jewels - Run The Jewels 2
Hip Hop

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7) Death From Above 1979 - The Physical World
Dance Punk / Stoner / Noise Rock
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6) The Raveonettes - Pe'ahi
Shoegaze / Post Punk / Noise Pop

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5) DZ Deathrays - Black Rat
Dance Punk / Alternative

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4) Pulled Apart By Horses - Blood
Post Hardcore / Stoner / Noise Rock

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3) Warpaint - Warpaint
Shoegaze / Post Punk / Drem Pop / Indie
Lançado nos primeiros dias de 2014 o disco homônimo é o segundo full lenght das garotas do Warpaint. Transbordando dream pop e shoegaze, Warpaint é um disco muito bem produzido com construções musicais impressionantes e embalados por vocais suaves e melancólicos. A sonoridade que as vezes esbarra no ambiente é marcada pelo baixo da incrível Jenny Lee Lindberg. Warpaint é uma grande viagem em cinquenta minutos que levam o ouvinte a se transportar e perder a noção do tempo ao longo das doze músicas que compõem este lançamento.
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2) Behemoth - The Satanist
Black Metal
Confesso que nunca fui um grande fã de Black Metal e só baixei este disco porque achei o nome legal e sabia da importância desta banda dentro do gênero. Que ótima surpresa! O riff sombrio de “Blow Your Trumpets Gabriel”, acompanhado por uma bateria, tal como o título da música sugere, anunciavam que algo grandioso estava para emergir. O que acontece em seguida é uma explosão de peso e qualidade musical. Enorme era a minha surpresa ao final de “O Father, O Satan, O Sun” eu, pela primeira vez, me emocionar verdadeiramente com música extrema. Situando o disco historicamente, este é o décimo do Behemoth e o primeiro após o vocalista, Nergal, ter sido diagnosticado com leucemia em 2010.
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1) Royal Blood - Royal Blood
Alternative / Indie / Garage Rock
Durante a maior parte deste ano eu acreditei que The Satanist do Behemoth seria o melhor disco do ano. Então eu conheci o Royal Blood, um duo inglês com baixo e bateria. Essas são as duas coisas que eu mais gosto na música, duos e baixos.
A banda foi formada ano passado e este é o primeiro disco deles. Após o lançamento do ótimo EP Out Of The Black em março deste ano, foi em agosto que o disco que traz o nome da banda foi lançado. Royal Blood embasbacou crítica e público em um disco de estreia carregado de uma mistura de garage e blues rock.
Impossível não se render a este disco depois da explosão que a bateria da música de abertura, “Out Of The Black”, anuncia. A bateria marcante e pesada dita o ritmo de um disco grandioso e empolgante. Músicas como “Figure It Out”, “Blood Hands” e, a minha preferida, “Little Monster” são um ataque sonoro pra ser ouvido no máximo.
O Royal Blood surpreende com um disco de estreia poderoso e nos deixa sedentos por mais e mais.
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